domingo, 10 de janeiro de 2016


UMA ESTRATÉGIA GEOPOLÍTICA, SOCIAL E ECONÓMICA
                               PARA PORTUGAL

Portugal desde o 25 de Abril de 1974 nunca conseguiu definir uma estratégia geopolítica e económica realista e objetiva e que fosse ao encontro de facto do seu verdadeiro rumo histórico! Numa primeira ilusão virou-se integralmente para a Europa com a convicta intenção que ali iria encontrar a solução definitiva de todos os seus problemas, necessidades e ambições. Falsa verdade que levou Portugal a afastar-se da sua verdadeira vocação atlântica e universalista! Na verdade, nós, Portugueses temos maiores afinidades com os asiáticos, com a América Latina e com os africanos que com quaisquer outros europeus nomeadamente com os povos do Norte da Europa, onde verdadeiramente está o poder do dinheiro ou pelo menos onde se situam os ramos ou braços de maior influência do neoliberalismo e onde naturalmente a América do Norte ocupa um lugar predominante a nível mundial!

Os Sábios do Sião estão perdendo o poder no Mundo!

Face às ocorrências que consideramos avançadas e evolucionárias que estão sendo operadas na Grécia e muito proximamente em Espanha e poderemos igualmente admitir que em Portugal, França, Itália e outros países mais a Sul da Europa o “ Dia Nascente da Cidadania e do Cidadão virá a ser a grande realidade do Século XXI, tendo já despontado esse dia na manhã do Dia 25 de Janeiro de 2015, na cidade de Atenas nas eleições legislativas da Grécia.
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Efetivamente os Sábios do Sião estão perdendo o Poder no Mundo! Num artigo meu publicado no semanário O Regional, de S. João da Madeira em 2013 sob o título: - É preciso contrariar os Desígnios contidos nos Protocolos dos Sábios do Sião, onde foram feitas algumas afirmações e chamadas de atenção para aquele mesmo poder totalitário que domina o planeta através dos chamados mercados especulativos financeiros, sendo necessário contrariar os desígnios secretos e maquiavélicos contidos nos famosos Protocolos dos Sábios do Sião, nos quais a Alemanha se faz representar amplamente e que o catual governo português é seu fiel e obediente seguidor, triste realidade que só envergonha Portugal e os Portugueses! Ao utilizar o nosso Povo como uma cobaia em nome de experiências neoliberais na obscura intenção de atingir determinados fins designados economicamente ideológicos!

A economia neoliberal precisa de ser contrariada vindo a ter como opositora uma nova ideologia que acteu simultaneamente nos campos económico, social, político e espiritualista e essa mesma ideologia está materializada na Doutrina do Cooperativismo agora consubstanciada na denominação de Doutrina da Cidadania Social que o livro Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”, publicado em 2013 pela Chiado Editora que pela sua simplicidade encerra um importante espírito humanista e universalista, onde a riqueza das nações poderá ser distribuída de uma forma mais direta, geral e equitativa

A Doutrina do Cooperativismo é a única força ideológica!

Pensamos que a Doutrina do Cooperativismo que conjuntamente com os sectores público e privado está igualmente contemplada na Constituição da República portuguesa é agora nos inícios do Século XXI, a única força ideológica que poderá fazer frente ao neoliberalismo e ao neocolonialismo comandados por uma Alemanha agora Século XXI apoiada pelos seus naturais aliados os especuladores financeiros internacionais posicionados estrategicamente em diferentes países, nomeadamente nos Estados Unidos.

O movimento cooperativista desde o seu princípio (1843) vai encontrar em Pierre-Jean Proudhon (1808-1865) que exerceu uma forte influência no referido movimento cooperativista a partir do Século XIX, Proudhon, era chamado por Marx e seus seguidores de socialista utópico, no entanto, o próprio Proudhon, nunca aceitou tal designação, no entanto, considerava-se anarquista ao valorizar e defender a liberdade individual dos seres humanos, sendo essa liberdade um processo natural do desenvolvimento e evolução da sociedade humana.

O movimento cooperativista desde o seu princípio pode ser considerado uma forma de reação dos trabalhadores ao sistema capitalista e seus processos produtivos. Os precursores do cooperativismo prospetaram uma sociedade mais justa e igualitária em que a organização e sistematização do trabalho estariam com pressupostos valorativos, divergentes do modo de produção capitalista;

De facto os integrantes daquele movimento foram considerados Socialistas Utópicos por terem elaborado um projeto transformador da sociedade burguesa, sem o reconhecimento da necessidade de ser feita uma transição através da luta de classes e consequentemente o referido processo realizar-se de forma gradual, objetiva e pacífica. Tratava-se de um novo modelo social baseado na convivência harmoniosa e não na competição e acumulação capitalista! 

A realidade existente agora no segundo decénio do Século XXI é nova e diferente em relação à ocorrida na primeira metade do Século XIX e ao que os trabalhadores na sua luta incansável contra o domínio e exploração do Capitalismo utilizaram diferentes armas ideológicas, tais como: o socialismo utópico; o socialismo associativo e cooperativista que acabou por fomentar o movimento operário para a prática concreta do cooperativismo;

As relações entre Trabalho/Capital sofreram profundas alterações

Agora no Século XXI a relação Trabalho/Capital, sofreu profundas transformações em que efetivamente o Capital já não tem o domínio total do conhecimento e da tecnologia uma vez que o Trabalho domina já perfeitamente aqueles componentes, diremos mesmo que os trabalhadores ao desenvolverem uma nova organização social, laboral e tecnológica fundamentada em quatro pilares, a ver: - A Solidariedade; a Cooperação; a Sobriedade e a Espiritualidade estarão a contribuir definitivamente para a formação de uma nova sociedade, onde praticamente no campo material estarão em pé de igualdade com o Capital e já posicionados numa fase superior da evolução humana e aqui o Socialismo tem uma forte componente decisora através de um Cooperativismo objetivo, lúcido e avançado!

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Doutrina do Cooperativismo é independente, própria e inovadora!

Historicamente sabe-se que a filosofia do Cooperativismo poderá ter algumas afinidades com alguns ramos do socialismo, mas nos seus fundamentos trata-se de uma ideologia que tem como suporte um pensamento próprio e independente funcionando naturalmente na sua base estrutural, histórica, social, espiritual, científica e económica. Que respeitando o livre arbítrio humano ou seja a livre iniciativa procura no entanto uma base de entendimento que irá levar o ser humano a refletir procurando conhecer-se de forma profunda e consciente sobre a sua realidade formada por corpo e espírito e da importância da sua existência e relação íntima com a realidade do Universo.

Sem dúvida de que o Partido Socialista agora alinhado com outros ramos da Esquerda Portuguesa e assim como com importantes áreas do centro-direita português tem agora uma oportunidade única em avançar com a implementação e desenvolvimento do cooperativismo em Portugal por se verificar que vários milhões de portugueses encontram-se presentemente num estado de pobreza e dependência confrangedores. É agora o momento certo para que o Partido Socialista deva assumir-se como um grande Partido Político capaz de libertar Portugal da teia insidiosa e dramática em que o anterior governo português formado por uma maioria representada pelo PSD e CDS, afundou os Portugueses tendo naturalmente a conivência e apoio do Presidente da República, o qual no presente e de forma alguma poderá ser o presidente de todos os Portugueses!

Jacinto Alves, ensaísta e autor dos livros “Operação: Quinto Império (2010- Editora Ecopy) e “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império - Uma Nova Perspetiva Social” (2013- Chiado Editora). Estando igualmente para futura publicação o seu, terceiro livro – “ Num Dia do Amanhã,” tratando-se de um romance iniciático que vai completar a trilogia literária – “Reflexões Sobre a Doutrina do Quinto Império” realizada pelo autor.




             IMORTALIDADE OU REPRODUÇÃO?


Temos em nosso poder um exemplar em DVD do filme "Lucy". Trata-se de um filme extremamente interessante devido à sua componente científica e especulativa onde é posta a questão da Vida em termos de Imortalidade ou reprodução e a Natureza ao optar pela via da reprodução celular aparentemente está abdicando da Imortalidade!

Aqui é levantada uma grande questão filosófica da imortalidade ou da reprodução da Vida.

De forma especulativa poderemos admitir o seguinte: - Que a morte não interrompe a Vida e que a Vida existe fora da Matéria e daí poderemos deduzir de que nós somos imortais em termos de energia - força - espírito e que somos reprodutivos em termos de Matéria e aqui leva-nos a outra conclusão: se somos simplesmente imortais não temos acesso à evolução porque neste caso o Universo seria simplesmente estático e não havendo movimento nele não poderiam ocorrer "mudanças" e consequentemente não seria possível a existência do "caos" e no seio deste o surgimento da Ordem geradora da Evolução!

Para evoluirmos teríamos que nos reproduzir biologicamente, o que iria implicar movimento e consequentemente - dinâmica ou por outras palavras ser-nos-íamos permitidos concluir que no Universo operam-se os seguintes movimentos ou dinâmicas:

Evolução da Força e transformação da Matéria!

Eis, pois, uma convergência para um novo conceito da Vida absolutamente independente das religiões e fundamentado simplesmente no pensamento filosoficamente científico e interventivo e se já somos imortais e se queremos evoluir a partir de uma simples célula temos que nos reproduzir e daí a razão básica da expansão do Universo em termos de movimento, sendo a nossa evolução individual processada através de várias reencarnações ou vidas sucessivas na base da obtenção de novos diferentes corpos de matéria organizada que ao longo do espaço e do tempo vamos conseguindo no mundo físico mantendo assim a nossa individualidade como partícula de vida e através da tentativa e do erro vamos adquirindo experiências e conhecimentos e assim evoluirmos num sentido mais lato, cósmico acompanhando sempre o próprio movimento expansivo do Universo!